Energia solar já é realidade na vida de pessoas com menor poder aquisitivo

Presença cada vez mais consolidada da fonte nas carteiras de instituições de microcrédito compravam afirmação
1 min 35 seg de leitura
Foto: Ourinhos Energia Solar/Facebook

Os seguidos aumentos no valor da conta de luz impulsionam a procura por painéis fotovoltaicos e levam a alternativa a um novo nicho de usuáriosSegundo dados da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), os investimentos em projetos fotovoltaicos ultraaram a marca dos R$ 30 bilhões em 2023.

Com a popularização da fonte, também tem aumentado o interesse de um novo público pela tecnologia, com menor poder aquisitivo, e que pode ser comprovado pelo aumento na carteira de instituições de microcrédito, que atendem em sua maioria pessoas desbancarizadas. 

Em 2022, o Banco da Família, com sede em Lages (RS), registrou 126% de aumento no volume de financiamentos para projetos de energia solar com relação a 2021. Até os primeiros dias de julho deste ano, o volume já é quase 75% do total emprestado em todo o ano ado. 

“Temos casos de clientes que já estão investindo em painéis solares pensando na aposentadoria, porque as pessoas estão entendendo que vale a pena o investimento”, destaca Elaine Amaral, diretora do Banco da Família. 

A costureira Neusa Jeremias é uma dessas pessoas. Ela conta que pegou um empréstimo de R$ 15 mil para reduzir os custos com energia elétrica, decorrentes do uso de equipamentos para seu pequeno negócio, instalado dentro de casa. Os gastos mensais com energia caíram de R$ 460,00 para menos de R$ 100,00.

Para expandir rapidamente a venda das placas solares, o Banco da Família informou que firmou recentemente uma parceria com empresas que fornecem o produto. Uma delas é a NeuStrom, também de Lages. 

O empresário Guilherme Schwedler, um dos sócios da entidade, confirma a mudança no perfil dos consumidores. “Desde o ano ado, identificamos um aumento do número de clientes de menor porte, diferente de 2021, quando atendemos sistemas maiores. Em 2023, a tendência por projetos menores se mantém”, afirmou ele.

Foto de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

Uma resposta

  1. Realmente, nós integradores, percebemos estas mudanças de investidores aqui na ponta, cada vez mais famílias públicos C e D, nos procuram com maior frequência para um orçamento, verificando se cabe no bolso as parcelas do financiamento e desta forma livrarem-se das contas de luz, que sobem todo ano.

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