Setor empresarial pede criação de mercado nacional de carbono

Documento assinado por 45 grandes empresas foi entregue em encontro promovido com Geraldo Alckmin
1 min 52 seg de leitura
Setor empresarial pede criação de mercado nacional de carbono
Carta destaca que mercado regulado de carbono tem papel essencial na transição para uma economia verde. Foto: Ecoassist

O vice-presidente da República Geraldo Alckmin recebeu, no último sábado (27), um documento assinado por 45 grandes empresas pedindo a criação de um mercado regulado de carbono brasileiro. 

A carta foi entregue em mãos pelo CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) em um encontro privado com a presença de CEOs das companhias associadas, em São Paulo.

O texto destaca que esse mercado regulado tem papel essencial na transição para uma economia verde, levando ao aumento de produtividade, à geração de empregos e renda para os brasileiros e também evitando possíveis sanções internacionais relacionadas às questões climáticas.

“É uma oportunidade para o Brasil reforçar seu papel de protagonista global. Por isso, é fundamental agir agora para ter resultados a entregar. É preciso ser célere para que o país possa de fato capturar essas oportunidades e exercer protagonismo mundial no mercado de carbono, seja pelo cumprimento de seus compromissos de redução de emissões, seja como gerador de créditos para compensação de emissões no mercado interno e externo”, pontua o documento.

Para o CEBDS, além de ser uma ferramenta que atua para diminuir a emissão de gases do efeito estufa, o mercado de carbono regulado nacional seria um importante incentivo para o direcionamento de investimentos para tecnologias mais limpas.

Segundo o documento, diversas regiões do mundo possuem um mercado de carbono para estimular negócios verdes, como a União Europeia, a China e a Califórnia. No Brasil, o que há são projetos de leis em discussão na Câmara e no Senado (saiba mais). 

A carta entregue ao vice-presidente da Republica é assinada por empresas de diferentes setores: energia, bancos, mineração, cosméticos, óleo & gás, alimentos, bens de consumo, varejo, papel & celulose, agricultura, logística, siderurgia e tecnologia.

No encontro também foram abordadas outras pautas consideradas pelos empresários como prioritárias para o desenvolvimento sustentável do país, como a transição energética e o caminho que deve ser trilhado pelo Brasil até a COP 30, que será realizada em Belém, no Pará, em 2025.

A íntegra da carta entregue a Geraldo Alckmin pode ser ada neste link.

Foto de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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